quinta-feira, 23 de junho de 2011

Hepatite D

O vírus da hepatite D ou delta é um dos menores vírus RNA animais. Tão pequeno que é incapaz de produzir seu próprio envelope protéico e de infectar uma pessoa. Para isso, ele precisa utilizar a proteína do vírus B. Portanto, na grande maioria dos casos a hepatite D ocorre junta a B, ambas com transmissão parenteral (sangue contaminado e sexual). O vírus D normalmente inibe a replicação do B, que fica latente.
Na fase aguda da infecção, ocorre esteatose microvesicular e necrose granulomatosa eosinofílica por ação citotóxica direta do vírus (a variedade amazônica é uma das mais severas). Na fase aguda, a atividade necroinflamatória costuma ser severa. Em pacientes já portadores do vírus B que apresentam infecção aguda pelo D, esta pode ser severa com hepatite fulminante. Ao contrario da hepatite B, não apresenta manifestações extra-hepáticas.
O diagnostico ocorre pela sorologia anti-HDV (IgM para infecções agudas ou crônicas ativas e IgG para as crônicas - o anticorpo IgG não é protetor), pela identificação do antígeno HDV no soro ou na biópsia hepática (pela imunohistoquímica) ou por PCR. O PCR mostra que há replicação (multiplicação) em virtualmente todos os pacientes com vírus D.

Efeitos a longo prazo
  • se a pessoa estiver infectada com vírus da hepatite B e D:
    • maior probabilidade de desenvolver cirrose
    • risco maior de desenvolver a forma aguda da doença, necessitando transplante de fígado
Sintomas
  • náuseas e vômitos
  • dor nas articulações
  • urina escura cor de chá
  • dor abdominal
  • fatiga
  • perda de apetite
  • pele amarelada
Causa
: vírus HDV
Transmissão
  • ocorre quando sangue contaminado entra na corrente sangüínea de pessoas não imunizadas
  • compartilhamento de agulhas e seringas contaminadas
  • de mãe para filho durante o parto
  • relações sexuais com pessoas contaminadas sem o uso de camisinha
Prevenção
  • vacinação contra hepatite B(o vírus da hepatite D necessita do vírus da hepatite B para sobreviver)
  • educação para reduzir comportamento de risco para pessoas com hepatite B crônica

Tratamento
O tratamento é realizado classicamente com alfa interferon em altas doses (9 MU 3 vezes por semana por 12 meses após a normalização do ALT), mas os resultados são desapontadores. Há resposta sustentada (normalização do ALT e clearance do HDV) em menos que 10%, com taxa de cura em uma porcentagem destes. Além disso, doses tão elevadas de interferon apresentam efeitos colaterais severos, principalmente tireoidite e depressão com tentativas de suicídio. O interferon beta mostrou resultados satisfatórios em estudos com poucos pacientes. A lamivudina, apesar de eficaz contra a hepatite B, não mostrou resultados satisfatórios associada ao interferon. O aparecimento do PEG-interferon deve trazer melhores resultados ao tratamento, mas ainda não há estudos sobre o assunto.
Como o tratamento pode levar a piora em pacientes cirróticos, mesmo com doença compensada, recomenda-se o transplante hepático. Infelizmente, a recidiva da doença no órgão transplantado é alta.

domingo, 12 de junho de 2011

Novo remedio

Um novo remédio contra a hepatite C deve chegar ao Brasil em outubro. O Incivek, nome comercial do componente telaprevir, pode aumentar a chance de cura em até 79%. A agência de alimentos e medicamentos do Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês) aprovou a nova fórmula na última segunda-feira (23). O custo da medicação nos EUA varia entre US$ 20 mil e US$ 30 mil. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Portadores de Hepatite (ABPH), Humberto Silva, o composto é visto com otimismo.
“Esse remédio vai complementar a esperança de cura dos portadores de hepatite C que há 20 anos vêm se tratando. No Brasil, são 3 milhões de pessoas infectadas, e apenas 10% sabem que estão doentes. É uma coisa assustadora”, disse Humberto Silva em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional.
Ao chegar ao país, o medicamento precisará ter o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ser comercializado. O Ministério da Saúde ainda não sabe qual será o valor do remédio no mercado nacional ou se o composto será distribuído no Sistema Único de Saúde (SUS).
Além desse medicamento, foi aprovado em maio, o Victrelis, nome comercial do componente boceprevir. É um inibidor de protease – enzima de ligação fundamental para a multiplicação do vírus da hepatite C e age de maneira muito semelhante ao Incivek.
A hepatite C age no organismo por vários anos sem desenvolver qualquer sintoma, até causar a cirrose (falência hepática) e, em outros casos, também o câncer de fígado. E ainda é dividida em quatro tipos de vírus: 1, 2, 3 e 4 – chamados de genótipos. O Incivek vai agir no genótipo 1, que é justamente o mais difícil de tratar, pois é resistente aos remédios que existem.
O presidente da ABPH explica que o tratamento da hepatite traz alguns efeitos indesejáveis. Os cabelos caem, os pacientes sentem dores na cabeça, no corpo. Ele ressalta que o novo medicamento será usado de maneira complementar. “Esse remédio não substitui os já existentes que é o Interferon (injeção semanal) e a Ribavirina (cápsulas diárias). O Incivek vem em cápsulas diárias, que deverão ser acrescentadas aos dois medicamentos, e tomadas por 12 semanas.”
Silva alerta para a importância do teste, que pode ser feito por meio de exames de sangue, ou uma biópsia do fígado. “Pessoas de 30 a 60 anos, pessoas que tiveram transfusão de sangue, que vão muito a dentistas, que possuem tatuagens no corpo, estão no grupo de risco.”


http://www.bahiatodahora.com.br/noticias/brasil/novo-remedio-contra-a-hepatite-c-pode-aumentar-a-chance-de-cura-em-ate-79

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Dia nacional das hepatites

19 de maio – Declarado o DIA NACIONAL DAS HEPATITES VIRAIS





O diretor de Hepatites Virais do Departamento de saúde dos Estados Unidos divulgou o Oficio, onde coloca em destaque que o mês de maio foi designado como o mês da consciência nos Estados Unidos e, que, passará a ser um dia de testes em todo o país nos próximos anos. O 19 de maio passa a ser reconhecido como o DIA NACIONAL DAS HEPATITES VIRAIS.

Coloca no seu texto que o esforço do movimento de maio obteve o reconhecimento da Organização Mundial da Saúde para que decrete um dia Mundial, o qual por problemas de data foi o 28 de julho, com a ressalva expressa que cada país é livre e soberano para realizar as ações em outras datas, da sua conveniencia local.

Também fico pessoalmente satisfeito pelo fato que os Estados Unidos reconstituem a verdade histórica do movimento, desacreditando a informação constante na página Web da WORLD HEPATITIS ALLIANCE onde eles se creditam o mérito de terem criado o 19 de maio em 2009, o que foi, entre muitos outros, um dos motivos da minha renuncia. Como falam os mais velhos, a mentira tem pernas curtas.

Agradecemos o reconhecimento do governo dos Estados Unidos ao movimento das associações de pacientes e da sociedade civil que durante os últimos 10 anos realizam atividades de alerta e divulgação no mês de maio. Agora juntos, a partir de 2012 governos e sociedade civil passaram a realizar ações de visibilidade mundial no mês de maio.

http://www.hepato.com/p_geral/dia-nacional-das-hepatitis-usa-2011-05-23.html

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Hepatite E

A hepatite E é uma doença viral tansmissível ao homem (zoonose) rara no Brasil. Ela se manifesta como uma hepatite muitas vezes assintomática e é normalmente benigna (alguns sinais são: grande fadiga, sinais digestivos, amarelão e às vezes febre). Formas mais graves podem ser observadas em grávidas, imunodeprimidos e pessoas que apresentam alguma doença do fígado.
A tramissão para o homem ocorre principalmente através do consumo de água ou alimentos à base de fígados crus de porcos e javalis contaminados pelo vírus da hepatite E.
Na França, o centro nacional de referência (CNR) das hepatites de transmissão entérica (A e E) diagnosticou 107 casos em 2007 e 148 casos em 2008. Em 2009, o InVS e o CNR implantaram uma vigilância reforçada dos casos de hepatite E.
Fonte: Ministério da Saúde e dos Esportes, Paris, França, maio de 2009

Hepatite C

A hepatite C é uma infecção que atinge os hepatócitos (células do fígado), causando uma inflamação de caráter crônico e lento. O vírus causador, HCV, é transmitido, principalmente, através do contato com sangue contaminado, como em hemodiálise, transfusões de sangue e compartilhamento de agulhas. O tratamento atualmente disponível baseia-se na combinação de duas drogas: o interferon alfa e a ribavirina. A prevenção é feita monitorando-se os bancos de sangue e não fazendo uso compartilhado de seringas ou materiais que tiveram contato com sangue.
Tratamento hepatite C
As principais drogas usadas para a infecção crônica da hepatite C são o interferon alfa e ribavirina em esquema combinado. A eficácia desse esquema é de cerca de 60%, entretanto, nem todos os pacientes respondem de maneira igual à terapia e varia entre 45 e 55 por cento no genótipo 1 e ronda os oitenta por cento nos genótipos 2 e 3. O esquema de terapia atualmente indicado pelos órgãos mundiais de saúde é o seguinte:
 - interferon alfa 3.000.000 unidades por via subcutânea 3 vezes por semana;
 - ribavirina 1.000 mg ao dia por via oral em < 75 kg e 1.200 mg em > 75 kg.
São considerados fatores benignos ao tratamento
 - genótipo do vírus que não seja o 1;
 - baixa viremia (quantidade de vírus no sangue);
 - ausência de fibrose ou cirrose ao início do tratamento.
E fatores de menor resposta ao tratamento
- genótipo 1;
- alta viremia (> 800.000 UI/mL);
- fibrose avançada ou cirrose compensada (a descompensada contra-indica o tratamento);
- obesidade;
- raça negra;
- uso descontinuado ou redução na dose da medicação (sendo o primeiro pior que o segundo);
- idade avançada;
- consumo de bebida alcoólica
- acúmulo de ferro no fígado.
São considerados contra-indicações ao tratamento combinado das duas drogas:
- anemia (hemoglobina < 12 g/dL em mulheres e < 13 g/dL em homens);
- leucopenia (leucócitos < 1.500 / mm3);
- plaquetopenia (plaquetas < 100.000 / mm3);
- hepáticas (transaminases normais; cirrose descompensada);
- cardiovascular (coronariopatia);
- endocrinológica (diabetes descompensado);
- doenças autoimunes;
- neuropsiquiátricas (vertigens; doença psiquiátrica severa);
- obstétrica (gestação ou incapacidade de anticoncepção).
O PEG-interferon alfa é uma alternativa ao interferon alfa, sendo que essa molécula apresenta absorção e eliminação mais lentas. É importante que antes de qualquer conduta, um médico seja consultado.
Um tratamento recente é o telaprevir, um antiviral com ação na protease do vírus da hepatite C. Os resultados com essa medicação são promissores.
A fitoterapia pode auxiliar no tratamento da hepatite C e algumas plantas incluem a silimarina e erva que auxiliam as funções hepáticas e digestivas, como o cardo-mariano, alcachofra, quebra-pedra e boldo chileno. É importante que, antes do uso de qualquer medicamento ou planta medicinal, um médico seja consultado.

Assim como os demais tratamentos homeopáticos, recomenda-se que um médico faça a avaliação das competências do paciente ao indicar um tratamento, que deve ser individualizado. Algumas recomendações sã
- Chelidonium 6 DH, 5 gotas 3 vezes por dia;
- Thuya 30 CH, 5 gotas duas vezes por dia.

Precauçoes:
Para o paciente com hepatite C, recomenda-se:
- Evitar o consumo de álcool e drogas que lesionem o fígado, como paracetamol;
- Acompanhamento constante com o médico, para se acompanhar a evolução da doença;
- Dieta saudável para manter o peso, o ânimo, o sistema imunológico e para ajudar o aparecimento de outras doenças;
- Evitar obesidade e a dislipidemia (aumento de colesterol no sangue).
- A prevenção pode ser feita pelo rastreamento adequado de doadores de sangue nos bancos de sangue.
- Além disso, a melhor forma de prevenção à doença é o combate ao uso compartilhado de seringas em drogas injetáveis.


Principal fonte: http://www.criasaude.com.br

Hepatite B

A hepatite B é uma doença infecciosa causada por um vírus (HBV) que atinge o fígado podendo levar à cirrose hepática e ao carcinoma hepato-celular. A transmissão do vírus HBV é feita através de contato com fluídos corporais ou sangue, e também durante a gravidez.
Os tratamentos atuais para a hepatite B na fase aguda focam na diminuição dos sintomas de náuseas, vômitos, coceiras e dores abdominais. Na fase crônica, o tratamento prioriza diminuir a replicação viral e este é feito com interferon e análogos de nucleosídeos.
A prevenção é feita com o uso de preservativos durante as relações sexuais, bem como evitar o contato com sangue e fluídos corporais. Na suspeita de hepatite B, um médico (Gastroenterologista ou Hepatologista) deve sempre ser consultado para que o diagnóstico seja efetuado.
A hepatite B é uma doença infecciosa freqüentemente crônica que atinge o fígado e é causada pelo vírus da hepatite B (HBV).
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 2 bilhões de pessoas no mundo já tiveram contato com o vírus da hepatite B (HBV), e que 325 milhões tornaram-se portadores crônicos.
O Ministério da Saúde estima que, no Brasil, pelo menos 15% da população já esteve em contato com o vírus da hepatite B e que 1% da população apresenta doença crônica relacionada a esse vírus.
A hepatite B é causada por um vírus, chamado HBV, classificado na família HepaDNA.
O vírus existe no sangue, saliva, sêmen, secreções vaginais e leite materno.

Hepatite b transmissão
Sua transmissão pode ser realizada por contato direto com saliva, sangue e fluidos corporais. As transfusões de sangue são a principal via de transmissão. Uso compartilhado de seringas e agulhas em usuários de drogas injetáveis também é uma das rotas de transmissão do vírus. Além disso, prática de relações sexuais sem preservativos também é uma maneira de contaminação.
Gestantes contaminadas podem transmitir a doença aos bebês, sendo o parto o momento de maior risco de contaminação.
Há diferentes grupos de risco para hepatite B:
- Indivíduos com comportamento sexual promíscuo e sem proteção;
- Usuários de drogas injetáveis;
- Profissionais da saúde, que tenham contato com sangue ou outros fluídos corporais;
- Dependentes de transfusão sanguínea e hemodiálise, embora esse risco hoje em dia seja mínimo devido aos exames específicos realizados antes do procedimento de transfusão.
Cerca de 75% dos pacientes infectados com o vírus da hepatite B são assintomáticos, mas mesmo assim com risco de desenvolver doença crônica. Nos restantes 25%, a infecção aguda pode ser caracterizada por icterícia (pele e conjuntiva dos olhos amarelados), febre, anorexia, dores nas articulações e músculos, mal estar, urina escura, náuseas e coceira pelo corpo. Após esse período agudo, que dura de 2 a 3 semanas, os sintomas tendem a desaparecer gradualmente.
A fase crônica da hepatite B não possui sintomas específicos, entretanto o doente pode ter sintomas de náuseas, dores abdominais, cansaço e eventual icterícia.

Diagnostico
O diagnóstico da hepatite B pode ser feito através de exames sorológicos, ou seja, exame de sangue que identifica marcadores específicos no plasma sanguíneo (soro) para o vírus HBV. Esses marcadores sorológicos incluem:
• - os antígenos HBsAg, HBeAg e HBcAg;
• - os anticorpos contra os antígenos: Anti-HBs, Anti-HBe e Anti-HBc
• - o anticorpo contra o antígeno central da Hepatite B tipo IgM
Outros testes refletem a lesão hepatocelular na hepatite viral aguda:
• - níveis de enzimas hepáticas, como a ALT (alanina aminotransferase) e AST (aspartato aminotransferase);
• - nível total de bilirrubina circulante e fosfatase alcalina (ambas, geralmente, elevadas);
• - níveis de neutrófilos e linfócitos;
• - exame de DNA-polimerase do DNA viral

Na hepatite crônica, a biópsia hepática definirá o diagnóstico histológico e permitirá avaliação da atividade da

Evoluçao da hepatiteA hepatite B pode evoluir para um estado crônico da doença, com os sintomas pouco específicos. As demais complicações decorrentes da fase crônica são devidas às lesões prolongadas do fígado. Elas incluem cirrose hepática e suas complicações (como ascite, hemorragias digestivas, peritonite bacteriana espontânea, encefalopatia hepática) e desenvolvimento de carcinoma hepato-celular.
Hepatite B tratamento
Na fase aguda, a hepatite B é tratada com medicamentos que combatem náuseas, vômitos, coceiras e pela administração intravenosa de líquido caso seja necessária sua reposição. O repouso é indicado e aconselha-se que o paciente não faça uso de bebidas alcoólicas. É importante sempre ter o acompanhamento médico na utilização de qualquer medicamento em pacientes com hepatite B, uma vez que muitos necessitam do bom funcionamento do fígado para desempenharem sua função.
Na fase crônica da doença, o tratamento pode ser feito com interferon ou análogos de nucleosídeo, que têm como função interromper a replicação do vírus e estimular a destruição das células já infectadas. As drogas mais usadas nessa fase da doença são a lamivudina e o interferon (convencional ou peguilado); outras opções incluem adefovir, tenofovir e entacavir. O tratamento injetável tem duração de 4 a 8 meses, sendo sempre necessária a avaliação médica para decisão da duração total da terapia.
Se a fase crônica evoluir para cirrose ou insuficiência hepática, aconselha-se o transplante de fígado. Entretanto, como não há formas eficazes de se evitar a infecção do novo fígado pelo vírus HBV, a taxa de recidiva da doença é muito alta. No caso de transplante, o paciente utiliza imunoglobulina anti-HBs para evitar o reaparecimento do antígeno HBsAg. Os requisitos para recebimento do transplante sã ter menos de 65 anos e não sofrer de nenhuma doença grave que afete órgãos como rins, pulmões e coração.
Tratamento
O uso de plantas medicinais para a hepatite B não é o principal tratamento da doença, entretanto, pode ser uma medida complementar, principalmente nos sintomas agudos, na melhora de náuseas e vômitos.
Algumas das plantas utilizadas sã
• - O boldo chileno, que possui ações digestivas e hepáticas, além de estimular a secreção salivar, biliar e gástrica.
• - Quebra-pedra, que mostrou atividade contra hepatite B (in vitro e in vivo)
• - Outras plantas incluem o picão, picão-grande, alcachofra e cardo-mariano.

É sempre importante que antes de qualquer uso de plantas medicinais para qualquer tratamento, um médico esteja ciente da conduta e ele oriente o paciente a utilizá-la da forma correta.

O tratamento homeopático deve ser feito de maneira individual, de acordo com as características de cada indivíduo. Um médico homeopata fará a consulta e receitará qual o melhor medicamento para o paciente, considerando suas características físicas e mentais. Alguns tratamentos utilizados incluem o Phosphorus 12 CH e 200 CH

PrecauçoesRecomenda-se que o paciente com hepatite B repouse e evite o álcool e também medicamentos que lesionem o fígado. O médico é o profissional da saúde indicado para falar quais são esses medicamentos e dar conselhos sobre quais condutas e dietas adotar no caso da doença.
No caso de icterícia aguda, resultados sorológicos com aumento de aminotransferases e bilirrubina circulante, enjôos e vômitos constantes, mal estar geral e coceira pelo corpo, um médico deverá ser consultado para que o diagnóstico e exames complementares sejam realizados. O profissional da saúde indicado para tratar a hepatite B é o Gastroenterologista e o Hepatologista.

Prevençao
A prevenção da hepatite B se dá pelas seguintes práticas:
• - utilização de preservativos em todas as relações sexuais;
• - utilização de seringas descartáveis e esterilizadas;
• - evitar usar talheres e outros objetos como copos e pratos compartilhados por outras pessoas;
• - realização de exames sorológicos e de sangue antes de práticas como transfusão sanguínea e hemodiálise;
• - imunização prévia através da vacinação, disponível em hospitais e postos de saúde.

Principal fonte: http://www.criasaude.com.br

Hepatite A

A hepatite A é uma doença infecciosa aguda que atinge o fígado e é causada pelo vírus da hepatite A (HAV). O HAV é um picornavírus, cujo genoma é de RNA.
A infecção pelo vírus HAV pode ocorrer em todas as regiões do mundo, entretanto, países em desenvolvimento e com infra-estrutura ruim na área de saneamento básico constituem as áreas de maior prevalência. A Austrália, o Canadá, a Escandinávia, a Nova Zelândia, o Japão e grande parte dos países da Europa Ocidental são considerados países de baixo risco. Os Estados Unidos têm risco intermediário e estima-se que a incidência de hepatite A seja de 200 mil casos por ano.
O Brasil tem risco elevado da doença devido às condições de saneamento básico. A região Nordeste é a que possui maior número confirmado de casos de hepatite A. Segundo o Ministério da Saúde, a prevalência no Brasil está em torno de 65%; os índices de infecção variam de acordo com a idade e condições sócio-econômicas, chegando a 95% do total de infecções nas populações mais pobres e 20% nas classes média e alta.
Sintomas
Os sintomas mais comuns são dores abdominais, dores no corpo, náuseas, febre, dores de cabeça e icterícia.

Transmisao
A principal forma de transmissão do vírus é pela via fecal-oral, através de águas ou alimentos contaminados ou mal preparados. Estes, uma vez contaminados com fezes que contenham o vírus, tornam-se uma fonte de transmissão da doença. Além disso, a transmissão também pode ocorrer pelo consumo de frutos do mar contaminados e não lavados adequadamente, contato de mãos não lavadas com alimentos a serem preparados e através de vegetais não devidamente higienizados.

Grupos de risco 
Os grupos de risco são aqueles que vivem em países em desenvolvimento, com pouca infra-estrutura em saneamento básico e, sobretudo, nas populações mais carentes, uma vez que elas não tem devido acesso às condições de higiene, tanto de alimentos quanto da água.
Além disso, as crianças constituem um grupo de risco importante, sendo que é nessa fase que geralmente entra-se em contato com o vírus (contato com brinquedos sujos, alimentos não lavados, mãos sujas, etc).

desenvolvimento do virus
Após a ingestão do vírus através de alimentos ou água contaminados segue-se o período de incubação, que dura em média 1 mês. Os vírus então apresentam preferência pelas células do fígado e os sintomas são decorrentes da infecção dessas células ou sintomas decorrentes do sistema imunitário do paciente. Cerca de metade dos infectados pelo vírus HAV são assintomáticos e cerca de 70% das crianças infectadas não apresenta nenhum sintoma.
Após um período de 15 a 30 dias depois do primeiro contato, o doente pode sentir náuseas, dores no corpo, dores no abdome, dor de cabeça, cansaço, falta de apetite e febre. Após alguns dias, pode a pele e a mucosa podem adquirir coloração amarelada (icterícia). Outros sintomas característicos são urina escura, fezes claras e coceira pelo corpo. A evolução geralmente é benigna e a resolução total ou cura acontece após cerca de 2 meses, não existindo forma crônica da doença.

Diagnostico
O diagnóstico é feito de acordo com a história clínica dos sintomas do paciente. A confirmação é feita pelo exame de sangue que detecta alterações hepáticas e anticorpos da fase aguda da doença (anticorpos IgM e IgG).

A evoluçao da doença
A evolução da doença é benigna, curando-se espontaneamente. Raramente, em cerca de 1% dos casos, a doença pode evoluir para a forma fulminante, com rápida perda da função renal e risco de vida ao paciente.
Outros sintomas característicos dessa fase fulminante são o coma hepático (com sonolência e confusão mental), hemorragia, necrose hepática e sepsis (embora rara).

Tratamento
Não existe tratamento específico para a hepatite A, sendo que as medidas adotadas visam a redução dos sintomas e do incômodo sentidos pelo paciente. Não existe necessidade de dieta especial, entretanto, o uso de bebidas alcoólicas deve ser interrompido.
O uso de plantas medicinais tem o objetivo de reduzir os sintomas da doença. Dentre as plantas usadas destacam-se o boldo, casca de limão e o Sylibum marianum.

Assim como a fitoterapia, o tratamento homeopático tem o objetivo de amenizar os sintomas da hepatite A. Tal qual a todos os outros medicamentos homeopáticos, estes devem ser adotados de maneira individual de acordo com as características do paciente e segundo avaliação médica de um homeopata. Alguns dos produtos utilizados incluem: Phosphorus triiodatus 7 CH, Phosphorus 200 CH, Phosphorus triidodatus 5 CH + Lycopodium clavatum 5 CH, Nux vomica 5 CH, Bryonia alba 5CH, Berberis vulgaris 4 CH, Chelidonium compositum.
Seguem algumas dicas sobre a hepatite A:
- Recomenda-se ao doente com hepatite A estar em repouso relativo;
- Não ingerir bebidas alcoólicas ou medicamentos que lesionem o fígado (como paracetamol);
- Adotar medidas de higiene para evitar a transmissão da doença (lavar as mãos após ir ao banheiro, lavar os alimentos, sobretudo frutas e verduras, usar água tratada ou fervida, etc).
A prevenção da hepatite A se faz através da adoção de medidas higiênicas, com
- Lavar bem as mãos antes de comer ou manipular alimentos;
- Lavar os alimentos antes de comê-los;
- Usar água potável ou fervida para beber e cozinhar;
- Saneamento básico de qualidade, com tratamento de águas e esgotos;
Uso de vacinas com o vírus atenuado.

Principal fonte: http://www.criasaude.com.br

Hepatite

A hepatite é uma doença que atinge o fígado. Distinguimos diversos tipos de hepatite (A, B, C,...). Aqui está o nosso arquivo completo sobre esta afecção.


Tipo A
Faixa Etária Crianças
Período de Incubação 2 a 6 semanas
Transmissão Oro-fecal (digestiva)
Fase Aguda Frequente
Fase Crônica Nunca
Câncer Nunca
Vacina  Sim

Tipo B
Faixa Etária Adultos
Período de Incubação2 a 6 semanas
Transmissão Relações sexuais, transfuão de sangue, seringas contaminadas, transmissão materna para o feto
Fase Aguda Frequente
Fase Crônica 10% dos casos
Câncer Sim
Vacina  Sim

Tipo C
Faixa Etária Adultos
Período de Incubação 2 semanas a 6 meses
TransmissãoTransfuão de sangue, seringas contaminadas, transmissão materna para o feto
Fase Aguda Rara
Fase Crônica 60% dos casos
Câncer Sim
Vacina  Não


Definição hepatite
A hepatite é uma inflamação aguda e crônica do fígado (veja a foto ao lado). De fato, é muito importante falar desta doença, pois ela é bastante comum e ocorre devido a diversos fatores. Ela pode ser de origem viral (hepatite A, B, C, D e E), tóxica e medicamentosa, alcoólica, bacteriana ou parasitária. Maiores informações sobre as diferentes causas das hepatites se encontram detalhadas na seção causas da hepatite.
A doença geralmente é aguda, mas pode evoluir e tornar se crônica se durar mais de seis meses.
Os sintomas de uma hepatite variam segundo a sua origem, porém determinados sinais, tais como a icterícia (amarelão), urinas escurecidas, fezes esbranquiçadas, náuseas, ou fígado sensível ao toque, são comuns a todos os tipos de hepatite.

O modo de transmissão de uma hepatite depende também da origem desta, por isso, esse fenômeno será explicado no detalhe na seção causas da hepatite.

A doença pode ser aguda e evoluir espontaneamente de forma favorável na maioria dos casos, sem deixar nenhuma seqüela. No entanto, uma hepatite mal cuidada pode evoluir e se tornar crônica, uma cirrose, ou até mesmo um câncer.
Estatísticas sobre as hepatites
- No Brasil, estima-se que somente no ano de 2005, cerca de 120 mil pessoas contraíram a doença.
- 2 a 3 milhões de brasileiros foram infectados pelo vírus da hepatite C.
Como vimos na seção definição da hepatite, existem diversas origens, e diversos tipos de hepatite: virais, tóxicas, medicamentosas, agudas bacterianas ou parasitárias.
> As hepatites virais, A, B, C, D ou E, são as mais freqüentes. Outros vírus também podem provocar esta doença, é o caso do vírus de Epstein-Barr (mononucleose infecciosa) e o Citomegalovírus (que infecta as células sangüíneas).


Principal fonte: http://www.criasaude.com.br