A hepatite C é uma infecção que atinge os hepatócitos (células do fígado), causando uma inflamação de caráter crônico e lento. O vírus causador, HCV, é transmitido, principalmente, através do contato com sangue contaminado, como em hemodiálise, transfusões de sangue e compartilhamento de agulhas. O tratamento atualmente disponível baseia-se na combinação de duas drogas: o interferon alfa e a ribavirina. A prevenção é feita monitorando-se os bancos de sangue e não fazendo uso compartilhado de seringas ou materiais que tiveram contato com sangue.
Tratamento hepatite C
As principais drogas usadas para a infecção crônica da hepatite C são o interferon alfa e ribavirina em esquema combinado. A eficácia desse esquema é de cerca de 60%, entretanto, nem todos os pacientes respondem de maneira igual à terapia e varia entre 45 e 55 por cento no genótipo 1 e ronda os oitenta por cento nos genótipos 2 e 3. O esquema de terapia atualmente indicado pelos órgãos mundiais de saúde é o seguinte:
As principais drogas usadas para a infecção crônica da hepatite C são o interferon alfa e ribavirina em esquema combinado. A eficácia desse esquema é de cerca de 60%, entretanto, nem todos os pacientes respondem de maneira igual à terapia e varia entre 45 e 55 por cento no genótipo 1 e ronda os oitenta por cento nos genótipos 2 e 3. O esquema de terapia atualmente indicado pelos órgãos mundiais de saúde é o seguinte:
- interferon alfa 3.000.000 unidades por via subcutânea 3 vezes por semana;
- ribavirina 1.000 mg ao dia por via oral em < 75 kg e 1.200 mg em > 75 kg.
São considerados fatores benignos ao tratamento
- genótipo do vírus que não seja o 1;
- baixa viremia (quantidade de vírus no sangue);
- ausência de fibrose ou cirrose ao início do tratamento.
E fatores de menor resposta ao tratamento
- genótipo 1;
- alta viremia (> 800.000 UI/mL);
- fibrose avançada ou cirrose compensada (a descompensada contra-indica o tratamento);
- obesidade;
- raça negra;
- uso descontinuado ou redução na dose da medicação (sendo o primeiro pior que o segundo);
- idade avançada;
- consumo de bebida alcoólica
- acúmulo de ferro no fígado.
São considerados contra-indicações ao tratamento combinado das duas drogas:
- anemia (hemoglobina < 12 g/dL em mulheres e < 13 g/dL em homens);
- leucopenia (leucócitos < 1.500 / mm3);
- plaquetopenia (plaquetas < 100.000 / mm3);
- hepáticas (transaminases normais; cirrose descompensada);
- cardiovascular (coronariopatia);
- endocrinológica (diabetes descompensado);
- doenças autoimunes;
- neuropsiquiátricas (vertigens; doença psiquiátrica severa);
- obstétrica (gestação ou incapacidade de anticoncepção).
O PEG-interferon alfa é uma alternativa ao interferon alfa, sendo que essa molécula apresenta absorção e eliminação mais lentas. É importante que antes de qualquer conduta, um médico seja consultado.
Um tratamento recente é o telaprevir, um antiviral com ação na protease do vírus da hepatite C. Os resultados com essa medicação são promissores.
- Chelidonium 6 DH, 5 gotas 3 vezes por dia;
- Thuya 30 CH, 5 gotas duas vezes por dia.
Precauçoes:
Para o paciente com hepatite C, recomenda-se:
- Evitar o consumo de álcool e drogas que lesionem o fígado, como paracetamol;
- Acompanhamento constante com o médico, para se acompanhar a evolução da doença;
- Dieta saudável para manter o peso, o ânimo, o sistema imunológico e para ajudar o aparecimento de outras doenças;
- Evitar obesidade e a dislipidemia (aumento de colesterol no sangue).
- A prevenção pode ser feita pelo rastreamento adequado de doadores de sangue nos bancos de sangue.
- Além disso, a melhor forma de prevenção à doença é o combate ao uso compartilhado de seringas em drogas injetáveis.
Principal fonte: http://www.criasaude.com.br
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